Terça-feira, 28 de Abril de 2009
Comemoramos 35 anos do Movimento de Abril. Para uns, Revolução… para outros, Golpe Militar…
Muitos não sabem ainda o significado deste acontecimento e outros perderam de vista os verdadeiros princípios de Abril, ficando apenas a efeméride assinalada pela interrupção no calendário. São cravos que se distribuem de porta em porta, cartazes que inundam as praças, gritos contra um tal “fascismo”, apelos à liberdade.
Quem fala de Abril de 1974 evoca a luta pela liberdade, pela Democracia, pela abertura de Portugal a novos “mundos”. Acreditava-se que, com a queda da “ditadura”, acabaria a guerra nas colónias.
Na verdade, Abril rasga a noite ao som de “um adeus” e Portugal abre portas a uma experiência nova. Mas será que Abril venceu? O Estado Novo caiu… mas a liberdade continua, ainda, condicionada e a igualdade não existe…
Olhemos à nossa volta… corrupção, subornos, caciquismos, ideias políticas obsoletas, má gestão da “coisa pública”. E nós, cidadãos, que podemos fazer? Distribuir cravos, gritar slogans contra a ditadura? Não! Está ao alcance da nossa mão agir para mudar… Mudar para uma experiência que se mostre benéfica aos cidadãos, que lhes proporcione melhores condições de vida. Só assim, a liberdade poderá existir.
António Cipriano
Domingo, 26 de Abril de 2009
A Revolução dos Cravos! O dia da Liberdade! Mais um marco histórico, na nossa sociedade, que hoje fez 35 anos.
Foi, certamente, uma madrugada e um dia inesquecível para alguns. Foi o dia em que se derrubou a ditadura, foi o dia em que se pensou que a censura tinha acabado e se tinha ganho a liberdade, foi um dia…
É, com algum pesar, que assistimos, no nosso Concelho, á hipocrisia que se vive em torno desta data.
Muito se fala nos princípios de Abril, e, é com muito fervor que os altifalantes tocam incessantemente os cantares de Abril, mas poucos são aqueles que sabem o que isso significa!
Enfim, é o nosso Concelho!
Mas, a JSD Alcochete também não quer deixar de relembrar Abril e muito menos esquecer os seus princípios:
Liberdade, Democracia, Igualdade, Solidariedade, Fraternidade
Aqueles que todos falam, mas que muito poucos praticam.
A JSD Alcochete não precisa de um feriado nacional para praticar e defender os princípios de Abril. Não necessitamos de celebrar aquilo que praticamos diariamente, não necessitamos de infringir a lei do ruído para recordar o que está sempre presente no nosso espírito!
Rute Figueiredo
Quarta-feira, 15 de Abril de 2009
A letra do tema: "Sem eira nem beira"
Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou-bem
Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar/Despedir
E ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir/Encontrar
Mais força para lutar...
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar/A enganar
o povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar...
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão
Mais uma vez, Xutos & Pontapés, cantam aquilo que o "Governo" tenta calar....
JSD DISTRITAL DE SETÚBAL PROPÕE
REDUÇÃO DA IDADE DE INIMPUTABILIDADE DE
MENORES PARA 14 ANOS
Actualmente, em Portugal, é inimputável qualquer jovem com menos de 16 anos, o que contrasta com a crescente participação de jovens com idade abaixo deste limite em acções criminais de âmbito variado e de elevada violência.
Reunida em Conselho Distrital, em Almada, a Comissão Política Distrital de Setúbal aprovou uma Moção onde reclama do Governo:
- A alteração do Código Penal, Regime Especial Para Jovens e a Lei Tutelar Educativa, reduzindo a idade de inimputabilidade de menores para 14 anos, não apenas como resposta ao aumento recente deste tipo de criminalidade mas como alteração estrutural do modo de pensar a responsabilidade, a formação cívica, a justiça e a segurança colectiva;
- A criação da possibilidade legal e efectiva de cumprimento da pena através de trabalho comunitário apropriado, como medida de reinserção social, sendo diminuído o limite mínimo de idade para efeitos de aplicação das correspondentes normas.
Uma nova abordagem perante a responsabilidade juvenil
A consciência da inimputabilidade é um facto real, sendo verificável que o jovem delinquente sabe, afirma e até usa esse facto em abono da sua conduta reprovável, argumentando que “nada lhe acontecerá”;
Neste sentido, é difícil sustentar que um jovem delinquente consciente da sua inimputabilidade não tenha ainda idade para distinguir o bem do mal e ser responsável pelos seus actos. Se um jovem delinquente sabe que é inimputável, por maioria da razão sabe avaliar a natureza da sua conduta.
Um contributo para uma maior capacitação das forças policiais
É censurável a existência de um sistema em que as forças de segurança se confrontem com a reincidência na prática de crimes por menores que o tribunal coloca em liberdade ou a quem aplica medidas educativas ou correctivas frágeis, em razão da sua inimputabilidade.
É verificável a gradual mas incessante perda de autoridade das forças policiais, assim como um óbvio sentimento de incapacidade das mesmas para levar a cabo a sua missão.
Uma resposta a um problema estrutural, com preocupantes sinais de crescimento
O aumento da delinquência juvenil é constatável nas ocorrências policiais, sendo assinalável a progressão dos crimes praticados por adolescentes, com especial incidência na faixa etária entre os 12 e 18 anos. O número de processos de delinquência juvenil aumentou em 2007, tendo-se verificado 8707 novos casos de crimes praticados por jovens nesta faixa etária, mais 527 do que em 2006. Segundo os números do programa Escola Segura referentes ao ano lectivo transacto, registaram-se mais de um milhar de crimes de ofensa à integridade física e de roubo/ furto. O distrito de Setúbal regista o maior número de ocorrências por 10.000 alunos (13,1).
Uma aproximação aos padrões europeus
Esta alteração irá aproximar a legislação nacional da dos seus parceiros europeus.
A Inglaterra optou pelos 10 anos; a Grécia, o Canadá e a Holanda estabeleceram o limite nos 12 anos; a França, Israel e a Nova Zelândia nos 13 anos; a Áustria, a Alemanha a Itália e vários outros países da Europa Ocidental nos 14 anos; a Noruega, a Dinamarca, a Finlândia, a Islândia e a Suécia nos15 anos.
A Comissão Política Distrital de Setúbal da JSD
Segunda-feira, 6 de Abril de 2009
«Eu decido por mim. Não deixo que a minha vida seja decidida pelos outros.
Baixar os braços, encolher os ombros e dizer não vale a pena, torna-nos fracos, tristes e infelizes, não nos ajuda a crescer, e claro não contribui para termos uma vida melhor. É preciso acreditar. É preciso dar um passo, seguir em frente, afirmar-nos e dizer eu fui lá, eu tentei.»
VAMOS TODOS VOTAR!
Num regime democrático, o acto eleitoral, é de extrema importância, porque é através do exercício deste direito que os cidadãos têm a possibilidade de avaliar o desempenho de determinado executivo. Só assim podem intervir activamente e decidir o rumo e o destino do seu país ou do seu concelho.
E, é por isso, que se afirma que o voto é um acto de excelência de cidadania, uma vez que o resultado da sua prática, tem implicações directas na sua vida e na vida da comunidade em que se insere.
Assim, quando somos confrontados com o acto eleitoral temos duas opções claras; ou decidimos votar, fazendo uso desse direito fundamental, ou nos abstemos, deixando que outros decidam por nós o futuro da nossa vida e da vida dos nossos filhos.
Como é óbvio a última opção é aquela que premeia a permanência de executivos sem ideias e lideres plásticos que governam exclusivamente em função do seu interesse pela permanência no poder, controlando de forma habilidosa as estruturas da comunidade a fim de manter activa as suas bases de apoio político/partidário.
O mais perverso desta situação é que os executivos comunistas, como é o caso do que governa actualmente o concelho Alcochete, arrogam-se de uma força maioritária para criar a ideia de que se vive num concelho onde é politicamente impossível a sua substituição. Este facto, acaba por provocar o distanciamento dos eleitores e o aumento da abstenção, em resultado da sensação de que não vale a pena ir votar porque não há hipóteses de mudança.
No entanto a realidade é outra. Nas últimas eleições autárquicas em Alcochete, a CDU venceu com 3.136 votos o que representa unicamente 28% do total dos 11.081 eleitores inscritos no concelho. Isto quer dizer que uma minoria de pessoas determina o destino do povo e do Concelho. Se pensarmos que o concelho de Alcochete terá actualmente cerca de 16.000 habitantes, uma suposta vitória da CDU nas próximas eleições significaria que virámos as costas e desistimos.
Por isso, afirmamos que não há vitórias antecipadas. Temos que acreditar que a mudança está nas nossas mãos e que só depende de nós.
É tempo de mudar para AGIR e derrubar os mitos comunistas que ofuscam o progresso do nosso concelho e nos mergulham num imobilismo inadmissível, como pode ser comprovado na entrevista que o actual Presidente da Câmara deu recentemente ao Jornal de Alcochete, onde demonstra que não tem uma única ideia para o concelho e que a razão para a sua recandidatura é simplesmente porque sim.
O actual modelo de gestão comunista a três tempos (recuperação económica e financeira, planeamento e obras) não passa de uma fábula muito mal contada.
A recuperação a que se refere o Sr. Presidente, diz respeito ao facto da câmara aumentar cada vez mais a sua despesa à custa do aumento da receita corrente, e da diminuição do investimento.
Comparando com a nossa casa, isto quer dizer, por exemplo, que fomos aumentados no emprego, e por isso, temos mais dinheiro e podemos jantar mais vezes fora, damos mais festas, aumentamos o número de horas da empregada doméstica e desinvestimos na nossa casa, ou seja, não pintamos a casa, não fazemos obras de conservação ou melhoramento, não instalamos painéis solares, aquecimento central, ou seja, não usamos o dinheiro para melhorar as condições da casa de forma a valorizá-la.
O planeamento é uma anedota completa. Um executivo que gere o dia-a-dia e que governa por impulso é a contradição do planeamento. Ao longo deste mandato temos assistido a uma ausência evidente de objectivos e de estratégia, que tem condicionado a acção deste executivo.
Mas à boa maneira comunista, o que interessa é repetir o chavão muitas vezes, para que a mentira se torne verdade. Qualquer um de nós, no nosso emprego, que justificasse a sua fraca produtividade nos últimos 3 anos, pelo motivo de ter andando a “planear” o ano seguinte, seria imediatamente despedido, caso a empresa não tivesse já encerrado.
Por último, mas não menos cómico, é a obra. Qualquer munícipe minimamente atento questiona-se sobre, de que município está o Sr. Presidente a falar. De Alcochete não será certamente, basta olhar à nossa volta e ver a excelente “obra” deste executivo. Assim de repente aquilo que me assalta o espírito, foram os 6 milhões de euros do QREN, que atiraram pela janela, por falta de competência na preparação das candidaturas. Isso sim foi obra.
Por tudo isto e especialmente por nós e pelas nossas famílias, nas próximas eleições temos todos que dizer chega. Chega de conversa, é preciso mudar para agir. Mas para isso precisamos de VOTAR.
Domingo, 5 de Abril de 2009
Sim, é possível! Sim queremos um Concelho de Verdade!
Agora que a folia do carnaval passou e inicia-se o período da Quaresma. Um tempo de reflexão e de preparação para o renascimento. O renascimento da esperança de uma vida nova e de um futuro diferente. Um futuro com novas oportunidades e com uma sociedade mais justa, humana e solidária
A poucos dias do carnaval “fez-se luz” na Câmara Municipal de Alcochete e foi então que retirou a iluminação de Natal. Iluminação à qual a população já se começava a habituar, concluindo que poderia ser um efeito da crise. Enfim, coisas de “rapazes” eficientes.
Este mês o Concelho foi distinguido com o Galardão “Bandeira de Prata” pelos projectos de mobilidade urbana, deixando-nos regozijados com tamanha “patranha” ou “façanha”, dependendo se utiliza ou não, cadeira de rodas, dependendo se necessita ou não, de deslocar um carrinho de bebé, dependendo se é ou não, um idoso com dificuldades de locomoção. Enfim, coisas de “rapazes “ de confiança.
Felizmente que a crise não atrapalha a “propaganda” do nosso Concelho e assobiando e aplaudindo à moda de alguns, o povo lá vai caminhando pelos areais da propaganda e das promessas de outrora, que passam de ano em ano, sem serem cumpridas. Será que estas promessas também serão apanhadas na onda dos desfalques? Ou será que vamos continuar a assistir ao evidente desgoverno deste executivo comunista?
Para nós chega. É tempo de mudar! Por isso a JSD Alcochete saúda com entusiasmo a candidatura de Borges da Silva à Presidência da Câmara. Este sim, representa a esperança e o futuro do nosso Concelho, Um candidato no qual podemos confiar. Um homem rigoroso e determinado, capaz de virar o curso decadente das políticas de esquerda que têm arrastado para o marasmo o Concelho de Alcochete.
Rute Figueiredo
Presidente JSD Alcochete